• Energy Research

O maior desafio do planejamento e das políticas públicas urbanas é, na contemporaneidade, encarar a maneira de tratar a fragmentação, processo presente nas cidades brasileiras e latino-americanas. São espaços urbanos marcados por poluição, barulho, congestionamentos, moradias precárias e falta de infraestrutura. Torna-se necessário, portanto, desvendar as dinâmicas urbanas tanto na escala de bairros como da cidade em sua totalidade.A análise dos impactos desta fragmentação é condição essencial para identificar e propor mecanismos de sustentabilidade urbana, de ambientes de qualidade e transformar as cidades em mais inclusivas. Identificamos como ponto de partida, que mecanismos como as reservas da biosfera podem servir de modelo. Os questionamentos abordados neste trabalho têm o objetivo de refletir sobre caminhos1 a serem incorporados no âmbito das políticas e do planejamento ambiental, de modo a contribuírem para as mudanças das configurações socioespaciais das cidades atuais.

O maior desafio do planejamento e das políticas públicas urbanas é, na contemporaneidade, encarar a maneira de tratar a fragmentação, processo presente nas cidades brasileiras e latino-americanas. São espaços urbanos marcados por poluição, barulho, congestionamentos, moradias precárias e falta de infraestrutura. Torna-se necessário, portanto, desvendar as dinâmicas urbanas tanto na escala de bairros como da cidade em sua totalidade.A análise dos impactos desta fragmentação é condição essencial para identificar e propor mecanismos de sustentabilidade urbana, de ambientes de qualidade e transformar as cidades em mais inclusivas. Identificamos como ponto de partida, que mecanismos como as reservas da biosfera podem servir de modelo. Os questionamentos abordados neste trabalho têm o objetivo de refletir sobre caminhos1 a serem incorporados no âmbito das políticas e do planejamento ambiental, de modo a contribuírem para as mudanças das configurações socioespaciais das cidades atuais.

Em 2009, na dianteira dos governos estadual e federal, São Paulo promulgou a lei das mudanças climáticas, um passo importante e significativo para uma das maiores megalópoles do planeta que acumula todos os problemas socioambientais de uma expansão urbana agressiva e desordenada. A medida que a cidade se expande os índices de poluição hídrica e atmosférica aumentam, suas áreas verdes e os mananciais diminuem e as áreas de riscos são forjadas para ali acolher a população de renda mais baixa, que não suportam o preço da dita cidade legal. Questões ligadas ao trânsito, a mobilidade e a geração da energia avultam ainda mais os desafios a serem enfrentados pelo governo local. Tornar as cidades e os assentamentos humanos, inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis é o que preconiza a Nova Agenda Urbana da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovada na Terceira Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Sustentável (Habitat III) em 2016. Este artigo pretende analisar as ações públicas locais, a partir de 2009, considerando o contexto das mudanças climáticas e os objetivos da ONU, em particular o que diz respeito a mitigação e adaptação às mudanças do clima, privilegiando o uso e ocupação do solo na cidade de São Paulo.

Em 2009, na dianteira dos governos estadual e federal, São Paulo promulgou a lei das mudanças climáticas, um passo importante e significativo para uma das maiores megalópoles do planeta que acumula todos os problemas socioambientais de uma expansão urbana agressiva e desordenada. A medida que a cidade se expande os índices de poluição hídrica e atmosférica aumentam, suas áreas verdes e os mananciais diminuem e as áreas de riscos são forjadas para ali acolher a população de renda mais baixa, que não suportam o preço da dita cidade legal. Questões ligadas ao trânsito, a mobilidade e a geração da energia avultam ainda mais os desafios a serem enfrentados pelo governo local. Tornar as cidades e os assentamentos humanos, inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis é o que preconiza a Nova Agenda Urbana da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovada na Terceira Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Sustentável (Habitat III) em 2016. Este artigo pretende analisar as ações públicas locais, a partir de 2009, considerando o contexto das mudanças climáticas e os objetivos da ONU, em particular o que diz respeito a mitigação e adaptação às mudanças do clima, privilegiando o uso e ocupação do solo na cidade de São Paulo.

Climate change in the Amazon region is the subject of many studies not only due to its stance as an emblematic ecosystem but also as a region where changes have been dramatic for over 30 years, mainly due to deforestation. We investigate how people settled in the Amazon perceive environmental changes by comparing these perceptions with satellite rainfall data for 12 sites representing the community diversity in the region. Perceptions are varied and agreement with physical, measured data is not always good. However, the arc of deforestation, where the downward trend of rainfall is more strongly observed, also appears as the region where the populations have the highest perception of rainfall change.

Climate change in the Amazon region is the subject of many studies not only due to its stance as an emblematic ecosystem but also as a region where changes have been dramatic for over 30 years, mainly due to deforestation. We investigate how people settled in the Amazon perceive environmental changes by comparing these perceptions with satellite rainfall data for 12 sites representing the community diversity in the region. Perceptions are varied and agreement with physical, measured data is not always good. However, the arc of deforestation, where the downward trend of rainfall is more strongly observed, also appears as the region where the populations have the highest perception of rainfall change.